A COLHEITA DE AMOSTRAS PARA EXAMES É ATRIBUIÇÃO EXCLUSIVA DO MÉDICO VETERINÁRIO NÃO PODENDO, PORTANTO, SER DELEGADA A OUTRAS PESSOAS COMO PROPRIETÁRIOS DE ANIMAIS OU PEÕES DE CAMPO.
Para diagnóstico da AIE e Mormo, preferencialmente utilizar sistema vacultainer e tubos com ativador de coágulo (tampa vermelha) para facilitar a separação do soro. Após a colheita deixar o tubo inclinado num angulo de 45° por pelo menos meia hora para facilitar a obtenção de soro sem hemólise.
TÉCNICA DE COLHEITA DE AMOSTRAS SEM USO DE TUBOS A VÁCUO:
Separar os materiais necessários: tubos, etiquetas, seringa, agulha e algodão embebido em antisséptico.
Sempre que necessário depilar a região. Realizar assepsia local.
Fazer garrote ou pressionar com o dedo sobre o vaso sanguíneo que vai ser puncionado. Este garrote não deve ser prolongado.
Introduzir com firmeza a agulha na pele e depois no vaso sanguíneo. Cuidado para não estourar a veia levando à formação de hematoma.
Imediatamente após penetrar a agulha no vaso, deve-se retirar o garrote e aspirar o sangue.
Retirar a agulha e pressionar com algodão embebido em antisséptico.
A manipulação e o acondicionamento do sangue depende do tipo de exame que vai ser feito.
TÉCNICA DE COLHEITA DE AMOSTRAS USANDO TUBOS A VÁCUO:
Antes de iniciar uma punção, certificar-se que o material abaixo será de fácil acesso: tubos, etiquetas para identificação do animal, algodão embebido em antisséptico, adaptador e agulhas múltiplas.
Fazer antissepsia do local da punção.
Remover a capa inferior da agulha múltipla e conectá-la ao adaptador.
Remover a capa superior da agulha múltipla, mantendo o bisel voltado para cima.
Fazer o garrote.
O sistema agulha-adaptador deve ser apoiado na palma da mão e mantido firme entre o indicador e o polegar.
No ato da punção, com o indicador ou polegar de uma das mãos, esticar a pele do animal firmando a vaso escolhida e com o sistema agulha-adaptador na outra mão, puncionar a veia com precisão e rapidez (movimento único).
O sistema agulha-adaptador deve estar em um ângulo de colheita de 45° em relação ao braço ou pescoço do animal.
Segurando firmemente o sistema agulha-adaptador com uma das mãos, com a outra pegar o tubo de colheita a ser utilizado e conectá-lo ao adaptador.
Sempre que possível, a mão que estiver puncionando deverá controlar o sistema, pois durante a colheita a mudança de mão poderá provocar alteração indevida na posição da agulha.
Com o tubo de colheita dentro do adaptador, pressione-o com o polegar, até que a tampa tenha sido penetrada. Sempre manter o tubo pressionado pelo polegar assegurando um ótimo preenchimento.
Tão logo o sangue flua para dentro do tubo coletor, o garrote deverá ser retirado. Porém, se a veia for muito fina o garrote poderá ser mantido.
Quando o tubo estiver cheio e o fluxo sanguíneo cessar, remova-o do adaptador trocando-o pelo seguinte.
Acoplar o tubo subsequente em ordem específica a cada um dos exames solicitados, sempre seguindo a sequência correta de colheita.
À medida que forem preenchidos os tubos, homogeneizá-los gentilmente por inversão (4 a 6 vezes). Agitar vigorosamente pode causar espuma ou hemólise. Não homogeneizar ou homogeneizar de modo insuficiente os tubos de sorologia pode resultar em uma demora na coagulação.
Tão logo termine a colheita do último tubo retirar a agulha. Pressionar o local da punção com algodão embebido em antisséptico.
IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS:
Os tubos devem ser devidamente identificados com:
Nome do Animal.
ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE:
O acondicionamento do material biológico é uma etapa de suma importância para manutenção da qualidade, no processo de realização de exames. Cada material biológico é acondicionado conforme o exame solicitado.
As amostras, após identificação, devem ser organizadas em estantes apropriadas e conservadas em caixa de isopor com gelo preferencialmente reciclável, à temperatura entre 2° C e 8°C.
Lacrar a caixa com fita adesiva larga.
Colocar os documentos (que obrigatoriamente devem acompanhar as amostras) num envelope fechado e afixar o envelope na tampa da caixa na parte superior.
DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA QUE ACOMPANHA A AMOSTRA:
Requisição de Exame conforme a enfermidade (usar os modelos de requisição disponível no site ou solicitar seu envio por e-mail).
ATÉ 30/06/2020.
Para os Médico Veterinários já habilitados para o uso da Resenha Virtual, o envio das requisições deve ser pelo aplicativo, conforme Portaria IAGRO/MS/N°3623 de 12 de junjo de 2019.
A PARTIR DE 01/07/2020 - REQUISIÇÕES EXCLUSIVAMENTE PELO APLICATIVO RESENHA VIRTUAL/E-SANIAGRO.
ANIMAIS DESTINADOS À AGLOMERAÇÕES - OBRIGATÓRIO A IDENTIFICAÇÃO INDIVIDUAL A PARTIR DE 01/07/2020.
ANIMAIS NÃO DESTINADOS À AGLOMERAÇÕES - OBRIGATÓRIO IDENTIFICAÇÃO INDIVIDUAL A PARTIR DE 01/10/2020.
Para maiores esclarecimentos entre em contato com a nossa Equipe!